sexta-feira, 5 de julho de 2013

(Re)cair em si...

Será isso que caracteriza essa doença, quando não conseguimos ver para além dessa dor inominável, dessa inabilidade congênita de existir? Será essa incompreensão frente a estados de espírito que não reconhecemos, como se fundados por algum demônio apenas para impedir que a vida siga? Como se nos deparássemos com sentimentos não catalogados em nenhuma classificação taxonômica disponível...alguns humanos hiper-sensíveis experimentam-nos, a inexistência oficial deixa-os atordoados, porque não se explica o que não tem nome...Tudo confuso e triste, como barco à deriva, não no sentido de perder-se sem direção, mas de rodar vezes sem conta no entorno de si...será isso recair? Anne Damásio 




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