Eu não consigo dialogar com o caos, porque ele me faz calar... e as
teclas transformam-se em guindastes, nada flui, assim como eu não tenho
fluido....utilizo as reticências para fornecer essa suposta fluidez que estando
ausente se transforma em falta, e enquanto falta se faz absurdamente
necessária...dilato a apatia na medida em que vejo a dor migrar de um espaço a
outro, não tendo eu controle algum...de novo as reticências, e as constatações
repisadas nas sessões de terapia em que me busco. Só me resta olhar de cima
para mim, para esse quase-eu que se gesta lentamente...Anne Damásio
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