quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Jamantas, Caio F, vontade de partir, necessidade de ficar...



“Justo quando ela resolve voltar a viver vem a vida e passa por cima dela. Tá bom, não foi exatamente a vida, foi a jamanta. É, aquela do disk jamanta de Caio F. Ele dizia que quando a barra tá pesada demais, sempre podemos contar com uma jamanta. Mas viver no Brasil é complicado até na ficção. Deixa ela explicar, o telefonema para o serviço de morte express, sem danos a máquina do mundo ou sujeiras desnecessárias foi realizado no dia que ela percebeu que não conseguia parar de sentir, e esse excesso de sentimentos que lhe impediam de caber provocava tremores incontroláveis, e uma vontade fininha de ir embora sem deixar vestígios. Mas sabe como é serviço público né? Atrasou dois dias, e só conseguiu levá-la quando ela não queria mais ir.” Anne Damásio


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