sábado, 20 de julho de 2013

Meio&cheia...

Intolerância, ingratidão, insatisfação agudas...ando meio cheia de tudo(o que soa engraçado não é mesmo? Meio&cheia(como duas coisas opostas que por serem opostas se completam uma engolindo a existência da outra...hehehe...surto esquizoimune...Não tenho mais saco para ingratidão, para sumiços oportuníssimos, para gente falando aos borbotões sobre coisas desinteressantíssimas e eu fazendo a linha altamente compreensiva com a sua futilidade galopante...não tenho saco para dar o melhor de mim, e esse melhor sempre ser muito pouco para os ideais pseudo-burgueses de quem não sabe o que é se doar. Para tranquilizar sua alma que não suporta profundidades, me pergunto se pelo medo de se perder nelas?...o problema sou eu, eu e essa idade que vai me fazendo chorar cada vez mais e rir com muita maestria de mim, mas me resguarda o direito de não aturar o que não é possível de ser aturado, porque dói demais fingir...e como diria Caio F. até sei fazer jogo social, mas me recuso, portanto, não espere um sorriso quando eu não estiver afim de fazê-lo, não me violento por convenções, não espere que eu vire uma naja porque o mundo é cada vez menos habitável(porque faz tempo que digo najices para suportá-los...o mundo e alguns espécies superficiais que o habitam)...Mas voltando ao problema sou eu, essa idade, essa curva dos quarenta que se insinua me permite não ter que ser tudo que esperam de mim, me permite ser muito mais eu, assim, sentindo aos borbotões e exprimindo isso a cada momento, carente, chata, pegajosa, confusa, dona das minha verdades momentâneas, mas sobretudo a pessoa que vai te respeitar a exaustão se sentir(porque eu sou assim, de sentires...) que você merece. Anne Damásio

Fotoart: Jaya Suberg



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