quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

COM A PARESCENÇA DA MORTE...

Uma viagem bem longa, para bem longe daqui, talvez resolvesse, se é que há mesmo algo para ser resolvido. Mas talvez a solução esteja na paisagem interna, não na externa. Talvez eu possa modificar aquela sem modificar esta. O que eu queria era modificar a duas, de uma só vez. Queria ter o que ver, quando olhasse dentro ou fora de mim. Caio Fernando Abreu

Desconheço a autoria da imagem

Um comentário:

  1. Acho que a gente pensa que muda a paisagem, pode se armar de pás, picaretas, argamassa, cal, tinta e pregos, e por mais que a gente trabalhe, a paisagem não muda. O porquê disso é que a única coisa que a gente pode mudar são os olhos de olhar a paisagem. Só se altera de dentro pra fora, e alterando dentro, tudo se materializa fora. Devo dizer que não é fácil, nunca é. As coisas fáceis da vida são somente duas: reclamar e desistir. Mas é tão boa a sensação que temos de observar as pessoas que esperam a derrocada quebrarem a cara, só vendo voar as cinzas da fênix. (não, eu não bebi. Estou só atualizando o site do doceveneno.net)

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